helicóptero
que presta serviço à Globo em Pernambuco, caiu na manhã desta terça-feira (23),
na Praia do Pina, na Zona Sul do Recife. O acidente ocorreu por volta das 6h05
(horário local). Três pessoas estavam na aeronave. Duas delas morreram e uma
foi encaminhada para o Hospital da Restauração (HR), na área central da capital.
Dois dos ocupantes eram funcionários da empresa Helisae,
que presta serviços para a TV Globo há mais de 15 anos. O helicóptero era
pilotado pelo comandante Daniel Galvão, que morreu no local. Também estavam a
bordo a 1ª sargento da Aeronáutica Lia Maria Abreu de Souza, que chegou a ser
socorrida, mas faleceu, e o operador de transmissão Miguel Brendo Pontes
Simões, que se encontra em estado grave no HR.
O velório de Daniel teve início às 18h, em
uma funerária localizada no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.
Familiares não quiseram falar com a imprensa. O enterro do piloto foi marcado
para as 11h da quarta (24), no Cemitério de Santo Amaro.
De acordo com a Aeronáutica, o velório de
Lia será realizado na manhã da quarta-feira (24), na Guarnição de Aeronáutica
do Recife. O acesso será restrito ao efetivo da guarnição. Em seguida, o corpo do
militar será levado para o Rio de Janeiro, onde estão seus parentes.
O sobrevivente do acidente, Miguel Pontes, chegou ao
Hospital da Restauração em uma condição muito grave, segundo o diretor geral do
hospital, Miguel Arcanjo. A equipe médica conseguiu estancar a hemorragia. O
operador apresentou poli traumatismo, com uma lesão grave na face. Ele passou
por cerca de cinco horas de cirurgia e os médicos não descartam novos
procedimentos.
“Ele teve um sangramento importante, que,
no momento, está estável, mas ele tem múltiplas faturas. Ele é um paciente
extremante grave e tudo que é possível está sendo feito”, explicou o diretor
geral do HR.
Em nota, a Aeronáutica informou que uma equipe do
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(Seripa II) investiga os fatores contribuintes para o acidente. O texto aponta
ainda que a sargento Lia pertencia ao efetivo do Terceiro Centro Integrado de
Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III), mas não estava em
missão oficial e sim a convite da empresa.
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