FOTOS EMERSON SILVA
No dia Sete de setembro as escolas participavam do
desfile, os alunos na véspera ensaiavam com a fanfarra mostrando os passos da
marcha sincronizada entre eles.
Nos dias de hoje vejo uma turma falando que as escolas
não podem falar sobre sexo, bom em meados de 80, dentro da sala de aula
existiam aulas falando sobre educação sexual e levavam até esqueleto para
mostrar as partes íntimas de um ser humano, isto aconteceu na época em que eu
estava cursando de 3° série ou 4°série no grupo.
A filha de Dona Laura quando passeava me levava, lembro
que um domingo em passeio com seu namorado fomos ao restaurante “Leite ao Pé da
Vaca”, foi um passeio e tanto e fico grato até hoje por ter conhecido está
maravilhosa família.
Emerson Silva De Sete Lagoas para o mundo.
BRASIL
EM FATOS
2°
CAPITULO
Vamos retratar a importância da data Sete de Setembro.
No dia Sete de setembro as escolas participavam do
desfile, os alunos na véspera ensaiavam com a fanfarra mostrando os passos da
marcha sincronizada entre eles.
Mostrando que é
uma data muito importante para o Brasil, que comemora a sua Independência, datada
em 1.822 quando D. Pedro deu início a trajetória do Brasil como nação
independente.
Gritando ás margens do Rio Ipiranga: “Independência ou
morte” ecoou os quatro cantos do Brasil.
Em participação das escolas nas datas comemorativas
abriram espaços para lecionar outros ensinamentos, como a educação sexual.
Nos dias de hoje vejo uma turma falando que as escolas
não podem falar sobre sexo, bom em meados de 80, dentro da sala de aula
existiam aulas falando sobre educação sexual e levavam até esqueleto para
mostrar as partes íntimas de um ser humano, isto aconteceu na época em que eu
estava cursando de 3° série ou 4°série no grupo.
A aula cívica era tratada pelos professores com muito
respeito com intuito de ensinar para os alunos como funciona o corpo humano e
transformações que os mesmos passariam na puberdade e os cuidados que os mesmos
deveriam ter consigo próprio, nestas informações havia dicas de como cuidar dos
pés para não dar o mal cheiro do chulé e nas axilas, uma receita básica para os
alunos que não tinham condições de comprar um desodorante foi passado na sala
de aula que é simples de fazer com a mesma precaução que um desodorante fazia.
Em um vidro de água acrescenta-se uma colher de
bicabornato de sódio, fazendo com que se misturasse e o mesmo era aplicado debaixo
dos braços. Fazendo assim uma prevenção.
Os deveres de casa eram rigorosamente corrigidos, e os
trabalhos eram pesquisados em livros onde os alunos iam nas próprias escolas
pesquisar nas bibliotecas.
Escreviam em papéis almaço faziam a capa com figuras
recortadas de revistas ou um desenho representando o que era o tema no qual era
pautado o trabalho, com descrição, título do trabalho, nome, série em que se estava
cursando e o nome do professor que era chamado de (tia), eram assim que
chamavam o professor, e os trabalhos eram bem feitos pelos alunos.
A tabuada tinha que ser decorada, os verbos eram
conjugados em todos os tempos.
Em junho as escolas faziam as famosas festas juninas, com
pipoca, canjica e pastel para arrecadar dinheiro para comprar folhas de papel
ofício e carbono para mimeografar as provas no finais de ano.
Bom, os alunos dedicavam-se para conseguir notas boas
para os seus boletins... e quando não conseguiam ficavam para recuperar as
notas.
CAIC CEMEI IRMÃ FLAVIA
Cito na minha história grandes nomes que marcaram a minha
época quando estudei na Escola Estadual Doutor Afonso Viana, localizado na rua
Frei Eustáquio, 382, B:Nossa Senhora das Graças, na cidade de Sete Lagoas - MG
CEP: 35700-480, a professora Maria das Graças, Lurdinha e
Terezinha e também a professora dona Conceição de estatura baixa, rosto
arredondado e cabelo curto, não esqueço sua fisionomia e nem o fato ocorrido.
Em um dia na sala de aula, estava eu com a cabeça sobre a mesa e a professora Dona
Conceição me chamou atenção, vindo até minha carteira levando a mão sobre meu
braço e me dando um beliscão, não sabia ela que no dia minha cabeça doía e que
a minha garganta tinha começado a inflamar, o qual foi motivo da minha ausência
um dia após o fato, pois estava ardendo em febre.
E nesta época a Dona Laura começou a dar aulas particulares
na casa dela, era uma senhora sábia tinha tanto carinho comigo, seus filhos Luciano
e Afonso e sua filha que formou para dentista, era querido por todos eles.
A filha de Dona Laura quando passeava me levava, lembro
que um domingo em passeio com seu namorado fomos ao restaurante “Leite ao Pé da
Vaca”, foi um passeio e tanto e fico grato até hoje por ter conhecido está
maravilhosa família.
A história não poderia deixar de ressaltar as intrigas e
as brigas entre os alunos, onde a famosa frase que usavam para intimidar o
outro era: “Te pego lá fora”, ou “Lá fora te espero”, gente... não imaginam a
dor de barriga que dava e as horas pareciam eternas e orava para que a mãe nos
encontrasse rápido na hora da saída.
Nesta época a turma de alunos sempre chateava alguém
colocando apelido, os mais usados eram baleia, quatro olhos quando a pessoa
usava óculos de graus, magricela não precisa nem de explicar o porquê né?!
Muitos hoje chamam está ação de bullying, atos que pode causar uma dor
psicológica no ser humano pela descriminação.
E chegava fim de ano, era uma dor no peito sabendo que no
ano que vem a turma seria outra e o professor não seria o mesmo.
A canção que todos cantavam no final do ano com o uso do
violão era (Está chegando a hora)
O fim do ano chegava e alguns alunos com seus pais
viajavam, outros ficavam na cidade.
Mas o que mais esperavam era o natal, o natal contagiava
as lojas, os familiares e principalmente as crianças e os adolescentes.
As mães tinham o compromisso de comprar os presentes e
diziam para seus filhos: “Olha hoje é natal e o papai Noel irá trazer um
presente para você, mas você tem que colocar uma meia na janela”.
Assim fazia a garotada na sua inocência, muitos hoje
criticam esta data, mas garanto que estas mesmas pessoas eram birrentas quando
chegava o natal.
A ceia à meia noite depois do terço reunia as famílias na
mesa do jantar farta com alimentos e assados, as taças de vinhos que nunca
faltavam.
Dias bons que muitos hoje não têm o sabor de desfrutar
este tempo de harmonia, com a sua família por questão política ou outra
discórdia, e mantém o coração duro de não se reconciliar com seu familiar.
E no dia 25 de dezembro além das Folia de Reis que muitas
crianças tinham medo por causa da máscara que os foliões usavam.
Mas alegria maior da garotada que se reunia na rua era
para mostrar para seus coleguinhas os brinquedos que ganharam.
Isto é quando a chuva dava trégua, pois o tempo chuvoso
era intenso de segunda a segunda.
Neste tempo chuvoso as mães proibiam seus filhos de irem
a casa do vizinho, para não sujar a casa com o chinelo sujo de barro, e quando
chegavam a ir com chinelo era deixado para o lado de fora da residência, nos
dias de hoje este costume foi quebrado, as visitas não se importam mais com os
detalhes da chuva ou não, e nem as horas são notadas para chegar na residência
que irão visitar.
A criançada antigamente vivia uma vida social, com
brincadeiras sadias e com várias outras que nos dias de hoje foram morrendo,
como chicotinho queimado, cai no poço, rouba bandeira, bolinha de gude, pega
ladrão...Enfim, todas as brincadeiras eram divertidas (estava me esquecendo de
uma, a queimada).
Isto fazia as crianças terem uma vida saudável, aprendiam
a respeitar regras e terem um convívio melhor na sociedade.
Além de exercitar seu corpo que a brincadeira exigia,
fazia bem para alma nas gargalhadas que a brincadeira oferecia nas gracinhas dos
amigos que participavam.
Importante ressaltar aqui que quando caia a tarde ás
18:00 os amigos iriam para suas casas se banhar na precariedade do banheiro que
se chamava privada em uma bacia de água, faziam suas alimentações e ás 19:00 já
se encontravam em suas camas com o colchão de palha ou uma simples espuma fina.
Hoje com a modernidade da internet e as redes sociais
tais valores foram esquecidos, deixando o contato presencial só nas escolas que
frequentam, e crianças e adolescentes ficaram nos dias atuais mais mimados, e
nas estatísticas familiares nota-se que a família foi diminuindo em relação a
procriação, tudo se deve ao fato da economia.
Emerson Silva De Sete Lagoas para o mundo.


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