PREFÁCIO
Procuro aqui narrar fatos e expressar minha opinião sem
usar palavras de baixo calão, sem ofender a direita ou a esquerda e principalmente
os eleitores independente da sua ideologia partidária, aliás vivemos em um País
Democrático onde é garantido ao cidadão “escolhas livres”.
O que será narrado aqui são fatos reais ocorridos entre o
ano de 1970 a 2019, presenciado e vivido por muitos avôs, avós, tias e tios em
sua história de vida.
E está presente ainda nos dias atuais em várias regiões remotas do Brasil, até os dias atuais onde o progresso, justiça, saúde, educação e direitos são privilégios de alguns e não de todos.
E está presente ainda nos dias atuais em várias regiões remotas do Brasil, até os dias atuais onde o progresso, justiça, saúde, educação e direitos são privilégios de alguns e não de todos.
Onde pessoas tem o seu destino traçado nas mãos e
pensamentos de Coronéis Latifundiários detentores de vastas terras, poder
econômico e influencia aplicada através do medo, fazendo seres humanos passarem
por situações desumanas para manter seu padrão de vida e falso estátuas de
família conservadora e de títulos.
BRASIL EM FATOS
1° capitulo
Eu, pouco me lembro da época entre 1970 e 1985 mas meus
avós e tios, lembram e relatam que o Brasil, o país que nós vivemos era um país
que as dificuldades arrastavam com a população de baixa renda.
O pobre vivia com um salário mínimo, e com a família
grande, com 4 para mais filhos, em casa tinha um porquinho de engordar para o
natal, possuía uma horta e pés de bananeiras em casa, ou um pé de goiaba e até
mesmo um pé de laranja da terra, aquela que usavam para fazer doce.
Na alimentação não tinha muita mistura como dizia na época,
a carne que estas famílias conheciam eram o torresmo que era frito no açougue,
tripa frita, bofe alguém hoje já experimentou comer?
E sem falar que carne de segunda era coisa de uma vez por
mês, as verduras que iam para mesa das famílias eram abóbora, batata, jurubeba que
sempre tinham um pesinho na rua, alface, e couve que não faltava no terreiro da
casa.
Chegava fim de semana o sábado era respeitado como dia
santo, nada se fazia ou comercializava, todos os armazéns estavam com a porta
fechada, era um respeito total, alguns anos depois os armazéns começaram abrir até ao
meio dia.
No domingo as famílias iam a igreja orar, o pai tomava
sua pinga, o almoço era preparado pela dona de casa, o prato era macarronada,
arroz, feijão, salada de tomate com alface, e o divertimento da família sempre
foi o futebol ou algum córrego ou açude que tinha pelos arredores da cidade.
Os filhos respeitavam os pais, pediam a benção, e sempre
ajudavam nos afazeres da casa, mesmo com o piso de cimento de chão queimado vermelhão era um brinco dava para até pentear cabelo no espelho do chão, quem
viveu esta época sabe de tudo que está nesta publicação.
A privada como era chamada na época para fazer suas necessidades
ficava fora da casa, era um grande buraco acimentado como acento feito de tijolos ou madeira,
onde as pessoas agachavam ou assentava para fazer suas necessidades, já o banho de bacia era com água
quente do fogão a lenha que usavam para se banhar.
Foi uma época na vida de muitos sofrida e vivida, mas
trazia o respeito estampado no semblante, os namoros passavam primeiro pelo
olhar da conquista, vindo a etapa de conhecer e agradar a moça no diálogo, em
terceiro ter a sua mãos calejadas era um sinal que o rapaz era trabalhador e
responsável e depois de alguns meses de namoro ou paquera ele era convidado
para conhecer a família da moça, onde a pergunta básica do pai era: "Qual sua
intenção com a minha filha?"
Neste tempo todo só ouviam falar do governo quando dava
aumento de salário ou aumento na conta de luz quando a residência tinha este
luxo, pois usavam lamparina ou lampião.
E os namorados da época só podiam ver nos dias de semana
nas terças-feiras, quinta- feiras, sábado e domingo até 22:00, e quando o
horário era extrapolado a garganta do (velho) o pai da moça logo começava a
raspar, era sinal que o rapaz extrapolou o horário do namoro.
E com o passar do tempo conheci várias pessoas que
falavam da ditadura uma destas pessoas era paulista caboclo vivido de Mogi das
Cruzes, gostava de um samba, jogava bola e o cantor principal era Roberto
Carlos sua música preferida era estrada de Santos.
E um dos relatos
que ouvi da boca deste senhor era que a polícia era truculenta, chegava
revirando as marmitas dos trabalhadores parados nos pontos de ônibus, muitas
das vezes tomava uns bicudos o significado de bicudo era chutes, bom não
podemos negar que a polícia era respeitada, também com ela não existia diálogo,
as coisas era resolvidas na bala de borracha ou no cassetete, uso de bomba de
gás lacrimogênio em manifestações não podia faltar.
Assim vivia a população brasileira.
Primeiro que o mesmo respeito que os filho tinha dentro
de casa tinha que ter com os professores, pois possuíam os poderes que os pais
tinham dentro de casa para com os filhos.
Os poderes eram equivalentes, que os alunos ficavam de castigos
ajoelhados em bagos de feijão, quando no lugar da vara de marmelo os
professores usavam uma régua para bater nos alunos.
Os alunos uniformizados, calça e blusa da escola de
ensino, formava-se filas onde era executado o hino nacional e todos em fila
indiana iriam para as salas, antes de sentar era orado o pai nosso e ave Maria.
Os alunos aprendiam a respeitar o próximo ou uma autoridade,
o respeito se mostrava quando alguém ou a diretora chegava, os alunos ficavam
de pé e desejava um bom dia ou boa tarde, ao sentar ficavam em silencio para
ouvir a mensagem que seria passada.
Este capitulo retrata da família brasileira como era suas
vidas e costumes na época, a história continua e você ficará surpreendido com os
relatos que iremos publicar e que ninguém teve ousadia de falar.
Quero agradecer o carinho de todos que acompanha o portal no blogger, a página no Facebook e participam no whatsapp
Reportagem Emerson Silva.
Portalpolicianoticia/blogger.com

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